Dados que apontam o crescimento do programa e o balanço das ações integram o Relatório Anual da Secretaria de Meio Ambiente, disponível no site da Prefeitura

 

Fotos: Thiago Dutra

 

Em 2023, o Programa de Coleta Seletiva de Foz do Iguaçu deu a destinação correta a 1.887 toneladas de materiais recicláveis. Desde que foi criado, em junho de 2018, o programa soma 7.783 toneladas de materiais coletados todas as regiões da cidade. 

 

Neste período, mais de R$ 20 milhões foram investidos no programa, o que proporcionou a reforma e a ampliação das UVRs (Unidades de Valorização de Recicláveis), compra de novos maquinários e caminhões, além da ampliação no número de catadores e catadoras. 

 

Hoje, mais de 140 trabalhadores estão vinculados a cinco cooperativas, que operam em todas as regiões da cidade. A renda média destes catadores(as) chega atualmente a R$ 1,8 mil, além dos benefícios, sendo que uma das unidades atingiu o valor de R$ 3 mil por catador (com benefícios) no final do ano.

 

Estes dados consolidaram o programa como um dos maiores em inclusão socioambiental do Estado entre os municípios com até 300 mil habitantes. Os números também integram o Relatório Anual da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, disponível no site da prefeitura: https://www5.pmfi.pr.gov.br/pdf-4466&publicacao.

 

O relatório traz detalhes sobre a expansão do atendimento da coleta, que atende 100% da área urbana e rural do município com o recolhimento semanal dos materiais. 

 

A Secretaria de Meio Ambiente também fez a entrega de sacolas de ráfia e imãs de geladeira aos moradores, o que contribuiu para uma maior participação da comunidade. “Só em dezembro de 2023, com as festas de final de ano, o programa recolheu cerca de 300 toneladas de materiais recicláveis, o que comprova a maior sensibilização por parte dos moradores”, comenta a secretária de Meio Ambiente, Angela Meira. 

 

Além disso, há o Programa Cata-Sucata, administrado pelas cooperativas que permite o agendamento para coleta de recicláveis volumosos, totalmente gratuito à população.

 

Biodigestores

 

Em 2023 o município também ampliou a instalação de biodigestores em unidades de ensino, UVRs, prédios públicos e em regiões de vulnerabilidade. Com 30 equipamentos instalados, foi possível reduzir em 80,4 toneladas a quantidade de resíduos que iriam para o Aterro Sanitário, além de produzir 80 mil litros de fertilizantes líquidos e reduzir em 755 quilos as emissões de gases de efeito estufa. Com os biodigestores, o Município teve uma economia de R$ 64.800 no ano passado, recursos que seriam utilizados para a compra de botijões de gás nestas unidades. 

 

“Tendo em vista que os resíduos orgânicos são em média, constituídos por 70% de água e podem ser 100% transformados em energia ou adubo, buscar formas de aproveitamento descentralizado e independente, preferencialmente no próprio local ou território onde é gerado, se caracteriza uma das possibilidades mais seguras, educativas e econômicas para gestão deste tipo de resíduo urbano”, afirma Angela Meira.

 

Ela lembra que promover a implantação da tecnologia de biodigestão em ambientes da Administração Pública e da comunidade em geral “é unir o avanço tecnológico e o gerenciamento de resíduos orgânicos a temas como educação, saúde, economia, desenvolvimento social e meio ambiente, além de atender a 13, dos 17 ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”.

 

Coleta de Inertes

 

O projeto “Caçambas”, criado para atender comunidades em situação de vulnerabilidade fechou o ano de 2023 com 614 atendimentos realizados e 762 toneladas de materiais recolhidos, garantindo a destinação correta dos resíduos. As regiões são atendidas conforme solicitação digital e de acordo com o mapa de calor da proliferação do mosquito Aedes Aegypti e casos de dengue. 

 

Relatório Anual SMMA

 

O Relatório Anual da Secretaria de Meio Ambiente traz ainda dados sobre Planos de Gerenciamento de Resíduos emitidos em 2023; Ações e projetos da Divisão de Educação Ambiental; Manutenção de espaços públicos; Paisagismo e jardinagem; Plantio de árvores; Manejo arbóreo; Movimentações de processos de poda de árvores; Divisão de controle ambiental; unidades de conservação criadas, entre outros assuntos.

 

 

 

 

Com: AMN